

Defesa de P.Diddy acusa testemunha de mentir sobre agressões sexuais
A defesa de Sean "Diddy" Combs acusou, nesta sexta-feira (20), uma de suas ex-assistentes de mentir sobre o "pesadelo" e as agressões sexuais que relatou no julgamento contra o famoso produtor e rapper, acusado de tráfico sexual e conspiração criminosa.
Brian Steel, um dos advogados do artista, tentou minar a credibilidade da ex-assistente Mia, um nome fictício para proteger sua privacidade, que testemunhou na quinta-feira em um tribunal de Manhattan.
Mia disse que, entre 2009 e 2017, quando trabalhou para Diddy, seu emprego se converteu em um "pesadelo" ao ter que proteger e cuidar da cantora "Cassie", ex-namorada de Combs, quando ele a agredia.
A própria ex-funcionária disse que sofreu abusos sexuais, incluindo estupros, por parte do fundador do selo Bad Boy Records, episódios sobre os quais falou cabisbaixa.
Steel confrontou Mia por suas publicações no Instagram, onde prestou homenagem a "Puff", outro dos apelidos de Combs no meio artístico, e destacou mensagens afetuosas dela ao rapper em seus aniversários.
Diddy, de 55, é acusado de forçar várias mulheres, incluindo sua ex-namorada Cassie, a participar de maratonas sexuais com garotos de programa.
Nesta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou sobre o caso, sem descartar um possível perdão presidencial ao músico, que, se declarado culpado, pode passar o resto da vida na prisão.
"Não sei, certamente terei que examinar os fatos", respondeu Trump à pergunta de um jornalista sobre o tema em um bate-papo com a imprensa no Salão Oval.
"Mas eu acredito que alguém foi maltratado", acrescentou o presidente.
E.Blomberg--StDgbl